Algumas raças de cães apresentam uma predisposição natural a desenvolver dermatites e outros problemas de pele, seja por características genéticas, formato do corpo, tipo de pelo ou até pela sensibilidade cutânea. Bulldogs, Shar Peis, Pugs, West Highland White Terriers e Golden Retrievers são apenas alguns exemplos de raças que exigem atenção redobrada quando o assunto é saúde dermatológica.
A boa notícia é que, com prevenção e cuidados adequados, é possível reduzir significativamente a frequência e a intensidade das crises de coceira, vermelhidão e inflamações. Neste artigo, você vai entender quais raças merecem maior vigilância, os principais fatores de risco, e quais medidas práticas podem ser adotadas para manter a pele do seu pet sempre saudável.
Tópicos do Artigo:
Por que algumas raças têm mais predisposição a dermatites?

Nem todos os cães enfrentam os mesmos desafios quando o assunto é saúde da pele. Algumas raças possuem características anatômicas e genéticas que aumentam a chance de desenvolver dermatites, alergias e infecções cutâneas. Isso pode estar relacionado a:
- Dobras de pele – comuns em Bulldogs e Shar Peis, que acumulam umidade e sujeira.
- Sensibilidade cutânea – raças como West Highland White Terriers são naturalmente mais suscetíveis a alergias.
- Pelos densos e subpelo espesso – como em Golden Retrievers, facilitam o abafamento e a umidade.
- Braquicefalia – cães de focinho achatado, como Pugs e Bulldogs, podem ter irritações em regiões faciais.
Conhecer essas predisposições é o primeiro passo para agir de forma preventiva e proporcionar mais qualidade de vida ao pet.
Raças mais predispostas a problemas de pele
Embora qualquer cão possa apresentar dermatite, algumas raças estão entre as mais diagnosticadas nos consultórios veterinários:
- Bulldog Inglês e Francês – dermatite nas dobras, infecções bacterianas e fúngicas.
- Shar Pei – pele espessa e enrugada, favorecendo dermatites úmidas.
- Pug – predisposição a dermatite facial e alergias.
- West Highland White Terrier (Westie) – alta incidência de dermatite atópica.
- Golden Retriever e Labrador – tendência a alergias de pele e infecções secundárias.
- Dálmata – predisposição a alergias alimentares e irritações cutâneas.
- Cocker Spaniel – otites alérgicas e dermatite seborreica.
Saber quais raças apresentam maior risco permite que os tutores estejam atentos desde cedo e invistam em rotinas preventivas.
Principais causas de dermatites em cães predispostos

Alergias ambientais
Ácaros, pólen, poeira e até produtos de limpeza podem desencadear crises de coceira e inflamação.
Alergias alimentares
Certos ingredientes como carne bovina, frango, trigo e laticínios estão entre os mais comuns vilões da pele canina.
Infestações por parasitas
Pulgas, carrapatos e piolhos são grandes desencadeadores de dermatites alérgicas.
Umidade e falta de ventilação
Dobras de pele e pelagens densas acumulam suor e sujeira, facilitando a proliferação de bactérias e fungos.
Fatores genéticos
Algumas raças têm alterações na barreira cutânea que facilitam a entrada de alérgenos e microrganismos.
Como prevenir dermatites em raças predispostas
A prevenção é sempre a melhor estratégia. Embora não seja possível alterar a predisposição genética, existem medidas práticas que reduzem bastante o risco de crises.
1. Higiene adequada da pele e pelagem
- Banhos regulares com shampoos específicos para pele sensível.
- Secagem completa, principalmente em cães com dobras.
- Escovação frequente para remover pelos mortos e evitar abafamento.
2. Controle de parasitas
- Uso contínuo de antipulgas e carrapaticidas.
- Revisão periódica da pelagem em busca de parasitas.
3. Alimentação de qualidade
- Ração premium ou super premium, formulada com proteínas de alta digestibilidade.
- Evitar excesso de petiscos industrializados.
- Consultar o veterinário sobre a possibilidade de dietas hipoalergênicas.
4. Cuidados específicos para raças com dobras
- Limpeza regular das pregas cutâneas com lenços higiênicos indicados para pets.
- Manter as áreas secas para evitar dermatite úmida.
5. Check-ups dermatológicos
- Consultas periódicas ao veterinário ajudam a detectar precocemente irritações.
- Exames como citologia e cultura podem indicar se há infecção bacteriana ou fúngica associada.
Manejo durante crises de dermatite

Mesmo com prevenção, é possível que um cão predisposto apresente dermatite em algum momento da vida. Nesses casos, o manejo adequado faz toda a diferença:
Tratamentos mais comuns
- Shampoos terapêuticos calmantes e antissépticos.
- Antibióticos ou antifúngicos prescritos pelo veterinário.
- Antialérgicos e imunomoduladores em casos mais graves.
- Suplementos com ômega 3 e 6, que ajudam a restaurar a barreira cutânea.
Importância da disciplina do tutor
O sucesso do tratamento depende da adesão ao plano indicado pelo veterinário. Interromper medicações antes do tempo ou usar soluções caseiras pode piorar a condição.
Prevenção a longo prazo
Para cães de raças predispostas, a dermatite deve ser vista como uma condição que requer atenção contínua. Isso significa:
- Investir em rotina de higiene preventiva.
- Monitorar qualquer sinal de coceira ou vermelhidão.
- Ajustar a alimentação conforme orientação veterinária.
- Realizar acompanhamento dermatológico regular.
Com esses cuidados, é possível manter o pet confortável, saudável e com qualidade de vida, mesmo com predisposição genética.
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Toda raça predisposta vai desenvolver dermatite?
Não necessariamente. A predisposição aumenta o risco, mas com prevenção adequada, muitos cães podem viver sem crises significativas.
A alimentação influencia na prevenção de dermatites?
Sim. Rações de qualidade e dietas balanceadas fortalecem a barreira cutânea e reduzem reações alérgicas.
Existem rações específicas para cães com dermatite?
Sim. Existem linhas hipoalergênicas e terapêuticas formuladas justamente para reduzir reações cutâneas. Elas devem ser indicadas pelo veterinário.