Você já notou o seu pet se coçando mais que o normal? Ou talvez alguma vermelhidão na pele, queda de pelos ou até um cheirinho estranho vindo do pelo dele? Pois é, esses pequenos sinais podem indicar que algo não vai bem com a saúde da pele do seu pet.
Neste guia, vamos bater um papo sobre tudo que você precisa saber para prevenir doenças de pele em cães e gatos, desde os cuidados diários até o que observar para agir antes que o problema fique sério. Afinal, uma pele saudável é mais do que estética — é sinônimo de saúde, conforto e qualidade de vida para o seu bichinho.
Se você quer entender como manter o seu animal longe de alergias, fungos, ácaros e outros vilões, continue com a gente até o final. Prometemos explicar tudo de forma simples e com dicas práticas para aplicar no dia a dia.
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Entenda por que a pele do seu pet é tão importante

A pele é o maior órgão do corpo, tanto em humanos quanto nos animais. No caso dos pets, ela tem um papel essencial: proteger o organismo contra agressões externas, como bactérias, fungos, parasitas e até os raios solares. Além disso, ajuda a regular a temperatura corporal, manter a hidratação e serve como uma barreira imunológica natural.
Quando essa barreira está fragilizada, surgem as doenças de pele em pets, que podem causar muito desconforto e, em casos mais graves, até infecções generalizadas. E o mais curioso é que a maioria dessas doenças poderia ser evitada com alguns cuidados simples no dia a dia.
Vamos entender quais são as causas mais comuns desses problemas?
Principais causas de doenças de pele em cães e gatos
- Alergias alimentares ou ambientais
- Infestações por pulgas, carrapatos e ácaros
- Infecções por fungos e bactérias
- Falta de banhos adequados ou banhos em excesso
- Uso de produtos inadequados na higiene
- Clima quente e úmido, que favorece a proliferação de microrganismos
- Problemas hormonais ou imunológicos
Como você pode ver, muitas dessas causas estão relacionadas ao ambiente e aos hábitos de cuidado. E é aí que entra o nosso papel como tutores: prevenir é sempre o melhor remédio.
Higiene é tudo: banhos, escovação e limpeza correta fazem a diferença
Vamos começar pelo básico: a higiene do pet. Ela é o primeiro passo para evitar doenças de pele. Mas atenção: excesso de zelo também pode ser prejudicial. Banhos demais, com produtos agressivos, acabam retirando a camada de proteção natural da pele, deixando-a mais vulnerável.
Qual a frequência ideal de banho?
A frequência varia de acordo com o tipo de animal, o tipo de pelo e o estilo de vida. Cães que vivem dentro de casa, por exemplo, podem tomar banho a cada 15 ou 20 dias. Já cães de pelo longo podem precisar de escovações diárias para evitar nós e acúmulo de sujeira.
Gatos, por outro lado, se limpam naturalmente, então o banho deve ser esporádico e só com recomendação veterinária.
O que usar no banho?
Sempre opte por shampoos específicos para pets, de preferência hipoalergênicos e recomendados por médicos veterinários. Evite produtos com perfume forte ou que sejam feitos para humanos, pois o pH da pele animal é bem diferente do nosso.
Ah! E não esqueça de secar bem o pelo após o banho, especialmente em raças com dobras ou muito pelo. A umidade favorece o aparecimento de fungos e bactérias.
Cuidado com os ouvidos e as patas
Essas regiões merecem atenção especial. Acúmulo de umidade no ouvido pode levar à otite, e entre os dedos das patas, é comum o surgimento de dermatites. Use produtos próprios para a limpeza dessas áreas e sempre com orientação veterinária.
Alimentação equilibrada fortalece a pele e o pelo

Acredite: a saúde da pele começa por dentro. Uma alimentação balanceada e rica em nutrientes ajuda a manter o pelo brilhante, a pele hidratada e o sistema imunológico forte.
Quais nutrientes são importantes?
- Ômega 3 e 6: ajudam a manter a pele saudável e combatem inflamações
- Zinco e biotina: essenciais para a regeneração celular e saúde dos pelos
- Proteínas de alta qualidade: contribuem para a formação da pele e da pelagem
- Vitaminas do complexo B: têm ação antioxidante e ajudam no metabolismo da pele
Você pode encontrar essas substâncias em rações premium ou por meio de suplementação, sempre com orientação de um médico veterinário. E nunca se esqueça: água fresca e limpa o dia inteiro é fundamental.
Alergia alimentar pode causar coceira?
Sim! E é mais comum do que parece. Alguns pets desenvolvem reações a ingredientes específicos da ração ou petiscos, como frango, milho ou corantes. Os sinais mais comuns são coceira persistente, vermelhidão, otites frequentes e queda de pelo localizada.
Se você suspeita de alergia alimentar, procure um veterinário. Ele pode indicar uma ração hipoalergênica ou fazer testes para identificar o componente causador.
Controle de parasitas é essencial o ano todo
Pulgas, carrapatos e ácaros são vilões invisíveis, mas causam estragos visíveis. Esses parasitas não só incomodam os pets, como também transmitem doenças graves e provocam dermatites alérgicas, principalmente a chamada DAPP (Dermatite Alérgica à Picada de Pulga).
Como evitar?
- Use antipulgas e carrapaticidas regularmente, de acordo com o peso e idade do animal
- Mantenha o ambiente limpo, aspirando estofados, tapetes e caminhas
- Lave mantas e cobertores do pet com frequência
- Evite passeios em áreas infestadas
Para casos de infestação, o ideal é tratar o pet e o ambiente ao mesmo tempo. Produtos tópicos, coleiras e até medicamentos orais podem ser usados — mas sempre com orientação profissional.
E os ácaros?
Os ácaros causam a famosa sarna, que pode ser do tipo sarcóptica (altamente contagiosa) ou demodécica (mais comum em filhotes ou animais com baixa imunidade). Ambos os casos exigem tratamento veterinário com medicamentos específicos.
Fique atento aos sinais e leve ao veterinário sempre que necessário

Mesmo com todos os cuidados, podem surgir problemas. Por isso, o segredo está na observação diária do seu pet. Quanto antes você perceber algo diferente, maiores as chances de resolver rapidamente e sem complicações.
Sinais de alerta de doenças de pele em pets
- Coceira intensa e frequente
- Vermelhidão, feridas ou casquinhas
- Cheiro forte e desagradável na pele
- Queda de pelo localizada ou generalizada
- Presença de nódulos, caroços ou colorações diferentes
- Secreção nos ouvidos
- Pele ressecada ou com descamação
Percebeu algum desses sinais? Nada de automedicar ou passar “receitinhas caseiras”. O veterinário é o profissional mais indicado para avaliar, fazer exames, diagnosticar e indicar o melhor tratamento.
Check-ups periódicos ajudam na prevenção
Consultas regulares com o veterinário — pelo menos uma vez ao ano — ajudam a detectar alterações sutis que, com o tempo, poderiam evoluir para doenças mais sérias. E se seu pet tem histórico de alergias ou problemas de pele, esse acompanhamento precisa ser ainda mais frequente.
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1. Posso usar shampoo de bebê no meu pet?
Não é recomendado. O pH da pele dos animais é diferente do nosso, e o uso de produtos humanos pode causar irritação, ressecamento ou alergias. Opte sempre por shampoos específicos para cães ou gatos.
2. Como sei se meu pet tem alergia alimentar?
Os sintomas mais comuns incluem coceira constante, vermelhidão na pele, infecções recorrentes nos ouvidos e queda de pelos. O diagnóstico deve ser feito por um veterinário, que pode indicar testes ou uma dieta de exclusão.
3. A sarna é contagiosa para humanos?
Alguns tipos de sarna, como a sarcóptica, são zoonoses — ou seja, podem ser transmitidas para humanos. Por isso, o diagnóstico e tratamento corretos são fundamentais para proteger toda a família.
4. É necessário usar antipulgas no inverno?
Sim! Mesmo em épocas mais frias, os parasitas continuam ativos em ambientes fechados e aquecidos. A proteção deve ser feita o ano todo, especialmente em áreas urbanas.
5. Pode dar banho em casa ou é melhor levar no pet shop?
Depende do seu pet e da sua habilidade. Banhos em casa são possíveis, desde que com os produtos corretos e tomando cuidado com a secagem. Pet shops podem ser mais práticos e garantir uma higienização mais completa, mas devem ser de confiança.