A dermatite parasitária é uma das causas mais comuns de coceira, vermelhidão e queda de pelo em cães e gatos. Muitas vezes, o tutor só percebe o problema quando os sinais ficam evidentes, mas as infestações podem estar presentes muito antes disso. Parasitas como pulgas, carrapatos e ácaros irritam a pele, desencadeiam inflamações e até provocam infecções secundárias quando não tratados a tempo.
Neste guia completo, você vai entender como esses parasitas agem, quais sintomas realmente importam, como diferenciar dermatite parasitária de outras doenças de pele e quais tratamentos são mais eficazes hoje. O objetivo é ajudar você a reconhecer os sinais cedo e cuidar do seu pet com segurança e precisão.
Tópicos do Artigo:
O que é dermatite parasitária e por que ela acontece

A dermatite parasitária é uma inflamação na pele causada por parasitas que vivem sobre ou dentro da pele dos animais. Os principais são:
- Pulgas
- Carrapatos
- Ácaros (Demodex, Sarcoptes, Otodectes)
- Piolhos
Esses parasitas desencadeiam reações inflamatórias por meio de:
- picadas
- penetração na camada superficial da pele
- liberação de saliva irritante
- movimentação e reprodução sobre o corpo do animal
Em pets sensíveis, uma única picada de pulga pode ser suficiente para causar uma alergia severa, conhecida como DAPP — Dermatite Alérgica à Picada de Pulga.
A ocorrência tende a aumentar em épocas quentes e úmidas, mas ambientes internos também favorecem a evolução silenciosa desses parasitas.
Sinais que indicam dermatite parasitária e que muitos tutores ignoram
A dermatite parasitária pode ser discreta no início, e é por isso que alguns sinais passam despercebidos. Os sintomas mais comuns incluem:
Coceira persistente
A coceira é o principal indicativo, mas sua intensidade varia. Alguns pets passam horas coçando a região lombar, patas ou barriga.
Vermelhidão e irritação
Áreas inflamadas aparecem com frequência, principalmente no dorso e na base da cauda.
Queda de pelo localizada
A perda de pelo é um sinal clássico, especialmente em sarna demodécica ou sarcóptica.
Presença de crostas e feridas
A pele pode ficar mais espessa, machucada ou com pequenos pontos de sangramento devido às coçaduras.
Odor forte ou diferente
Infecções bacterianas secundárias são comuns e pioram o quadro.
Mudanças de comportamento
Um pet irritado, inquieto ou evitando carinho pode estar sofrendo com incômodo cutâneo.
Mesmo quando o tutor não vê o parasita no corpo, isso não significa que o pet está livre da infestação. Ácaros, por exemplo, são microscópicos.
Parasitas mais comuns e como cada um afeta a pele do pet

Pulgas: pequenas, rápidas e extremamente agressivas para a pele
Além do incômodo da picada, muitas pulgas transmitem bactérias e provocam alergia. A reação pode ser tão forte que o pet se machuca tentando aliviar a coceira.
Carrapatos: risco duplo para a pele e para a saúde geral
Além das lesões cutâneas, carrapatos transmitem doenças graves como erliquiose e babesiose.
Sarna sarcóptica: altamente contagiosa
Provoca coceira intensa, crostas espessas e desconforto severo. Pode afetar outros animais e até humanos.
Sarna demodécica: relacionada ao sistema imunológico
Afeta principalmente filhotes ou pets com imunidade baixa. Causa áreas sem pelo, caspa e inflamação.
Ácaros de ouvido (Otodectes)
Apesar de serem localizados nas orelhas, muitos pets apresentam dermatite ao redor do pescoço devido à coceira intensa.
Como confirmar o diagnóstico e por que o exame veterinário é essencial
Tentar diagnosticar dermatite parasitária apenas “a olho nu” é arriscado. Alguns parasitas são invisíveis sem ampliação, e outros não permanecem no corpo por muito tempo, o que dificulta a identificação.
O veterinário pode recorrer a:
- Raspado de pele
- Exame com fita adesiva
- Lâmpada de Wood
- Citologia cutânea
- Teste de alergia
- Otoscopia (para ácaros de ouvido)
Esses métodos confirmam não apenas a presença dos parasitas, mas também se há infecção bacteriana ou fúngica associada.
Tratamentos eficazes para a dermatite parasitária

O tratamento depende do parasita envolvido, mas segue uma lógica de três pilares:
1. Eliminar o parasita
Inclui o uso de:
- antipulgas orais
- pipetas tópicas
- coleiras repelentes
- banhos prescritos
- medicações específicas para sarna
É comum que o veterinário combine métodos para acelerar a resposta.
2. Tratar a inflamação e as infecções secundárias
Coceira intensa e feridas podem levar a:
- infecções bacterianas
- infecções por fungos
- espessamento da pele
Para isso, podem ser prescritos:
- antibióticos
- antifúngicos
- shampoos dermatológicos de uso controlado
- anti-inflamatórios específicos
3. Tratar o ambiente
Se o pet está infestado, a casa também está.
É necessário higienizar:
- caminhas
- sofás
- tapetes
- frestas de piso
- mantas e roupas
Pulgas, por exemplo, passam apenas 5% da vida no corpo do pet; os outros 95% estão no ambiente.
Como prevenir novas infestações e manter a saúde da pele do pet
A prevenção é a chave para evitar crises repetidas de dermatite parasitária. Algumas medidas simples fazem grande diferença:
- Uso contínuo de antiparasitários, durante todo o ano
- Revisão da pelagem após passeios
- Manutenção de banhos adequados, sem excesso
- Escovação regular
- Controle ambiental mensal
- Acompanhamento veterinário periódico
Pets com alergias ou histórico de dermatite devem receber atenção redobrada.
Conclusão
A dermatite parasitária pode parecer um problema simples, mas as infestações ocultas e a sensibilidade da pele dos pets tornam o diagnóstico e o tratamento muito mais complexos do que aparenta. Reconhecer cedo os sinais, manter a prevenção em dia e seguir um protocolo profissional são atitudes essenciais para garantir o bem-estar e a saúde da pele do seu animal.
Se você suspeita que seu pet está coçando mais que o normal, não espere: a avaliação especializada é sempre o caminho mais seguro.
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