Os cuidados com a pele dos pets evoluíram de forma significativa nos últimos anos. Hoje, a dermatologia veterinária conta com técnicas modernas que vão muito além dos tratamentos tradicionais, oferecendo mais conforto, recuperação eficiente e melhora real na qualidade de vida dos animais. Entre essas técnicas, o microagulhamento em pets vem ganhando espaço como uma alternativa segura e eficaz para diversos problemas cutâneos.
Embora o procedimento seja amplamente conhecido na dermatologia humana, sua aplicação em cães e outros animais ocorre de forma criteriosa, adaptada às necessidades específicas de cada paciente. Quando bem indicado e realizado por um profissional capacitado, o microagulhamento veterinário pode estimular a regeneração da pele, acelerar processos de cicatrização e melhorar lesões crônicas que não respondem bem a tratamentos convencionais.
Neste artigo, você vai entender de forma clara e acessível como funciona o microagulhamento em pets, em quais situações ele pode ser indicado, quais benefícios oferece e quais cuidados são essenciais antes, durante e após o procedimento.
Tópicos do Artigo:
O que é o microagulhamento veterinário e como ele funciona

O microagulhamento veterinário é um procedimento dermatológico minimamente invasivo que utiliza um dispositivo com microagulhas estéreis para criar pequenas perfurações controladas na pele do animal. Essas microlesões são superficiais e têm como principal objetivo estimular os mecanismos naturais de regeneração cutânea.
Ao perfurar a pele de forma precisa, o organismo do pet reage ativando a produção de colágeno, elastina e outros fatores de crescimento essenciais para a recuperação dos tecidos. Esse processo favorece a renovação celular e melhora a estrutura da pele ao longo do tempo.
Outro ponto importante é que o microagulhamento aumenta a permeabilidade da pele, facilitando a absorção de ativos terapêuticos aplicados durante ou após o procedimento. Isso potencializa a ação de medicamentos tópicos, vitaminas e substâncias regenerativas, tornando o tratamento mais eficaz.
Na prática veterinária, o procedimento é adaptado conforme o porte do animal, a sensibilidade da região tratada e o tipo de lesão presente. O objetivo nunca é estético isolado, mas sim terapêutico, focado na saúde da pele dos pets e no bem-estar geral.
Indicações do microagulhamento em pets na dermatologia veterinária
O microagulhamento em pets não é um tratamento universal, mas pode ser extremamente benéfico quando bem indicado. Ele costuma ser recomendado principalmente em casos onde há dificuldade de cicatrização ou alterações estruturais da pele.
Entre as principais indicações estão:
- Cicatrizes cutâneas resultantes de cirurgias ou traumas
- Lesões crônicas que apresentam regeneração lenta
- Espessamento da pele causado por inflamações recorrentes
- Dermatites que deixaram alterações na textura da pele
- Alopecia localizada associada a processos cicatriciais
- Áreas com hiperpigmentação pós-inflamatória
- Lesões cutâneas após infecções controladas
Em alguns casos específicos, o microagulhamento também pode ser utilizado como parte de um protocolo complementar em tratamentos dermatológicos mais amplos, sempre associado a acompanhamento clínico e exames adequados.
É fundamental destacar que o procedimento só deve ser indicado após diagnóstico correto. Nem toda lesão cutânea é candidata ao microagulhamento, especialmente quando há infecção ativa, feridas abertas extensas ou doenças sistêmicas não controladas.
Benefícios do microagulhamento para a saúde da pele dos pets
Quando corretamente aplicado, o microagulhamento oferece uma série de benefícios importantes para a dermatologia veterinária, contribuindo tanto para a recuperação da pele quanto para o conforto do animal.
Um dos principais benefícios é a estimulação da cicatrização cutânea em cães e outros pets. A produção de colágeno melhora a resistência da pele, reduz a espessura de cicatrizes e ajuda a restaurar a elasticidade natural do tecido.
Outro benefício relevante é a melhora na absorção de tratamentos tópicos. Medicamentos aplicados após o microagulhamento penetram com mais facilidade nas camadas profundas da pele, potencializando seus efeitos terapêuticos e reduzindo o tempo total de tratamento.
O procedimento também contribui para a redução de inflamações persistentes, melhora a aparência da pele em áreas lesionadas e pode auxiliar no controle de desconfortos associados a alterações cutâneas crônicas.
Do ponto de vista do bem-estar animal, muitos tutores relatam melhora na qualidade de vida do pet após a recuperação completa, com redução de coceiras, incômodos e sensibilidade local.
Como é realizado o procedimento de microagulhamento em pets

O microagulhamento veterinário deve ser realizado exclusivamente por um médico-veterinário capacitado, preferencialmente com experiência em dermatologia. O procedimento segue protocolos rígidos de higiene, segurança e conforto para o animal.
Antes da aplicação, a região a ser tratada é avaliada cuidadosamente. Em muitos casos, é necessário realizar a tricotomia local, removendo os pelos para facilitar o acesso à pele. A área também passa por limpeza e antissepsia adequadas.
Dependendo do temperamento do pet, da extensão da área e da sensibilidade do local, pode ser utilizada sedação leve ou anestesia local. Isso garante que o procedimento seja feito sem dor e sem estresse para o animal.
O dispositivo de microagulhamento é então aplicado com movimentos controlados, respeitando a profundidade adequada para cada caso. Após a aplicação, podem ser utilizados produtos específicos para regeneração cutânea, conforme o protocolo definido pelo profissional.
O tempo de sessão varia, mas geralmente é rápido. Em alguns casos, são necessárias sessões adicionais, sempre respeitando o intervalo adequado entre elas para permitir a recuperação da pele.
Cuidados antes e depois do microagulhamento veterinário
Os cuidados antes e depois do procedimento são essenciais para garantir bons resultados e evitar complicações. Antes do microagulhamento, o veterinário pode solicitar exames para avaliar a saúde geral do pet, especialmente se houver histórico de doenças crônicas.
Após o procedimento, alguns cuidados são fundamentais:
- Evitar que o pet lamba ou coce a região tratada
- Seguir corretamente a aplicação de medicamentos prescritos
- Manter a área limpa e protegida
- Evitar exposição solar direta na região tratada
- Observar sinais de inflamação excessiva ou desconforto
É comum que a pele apresente leve vermelhidão ou sensibilidade nas primeiras horas ou dias, o que faz parte do processo de regeneração. No entanto, qualquer alteração fora do esperado deve ser comunicada ao veterinário responsável.
O acompanhamento profissional é indispensável para avaliar a resposta da pele ao tratamento e decidir se novas sessões serão necessárias.
Riscos, contraindicações e limitações do microagulhamento em pets
Apesar de ser um procedimento seguro quando bem indicado, o microagulhamento em pets não é isento de riscos. Por isso, a avaliação criteriosa é indispensável.
O procedimento é contraindicado em casos de:
- Infecções cutâneas ativas
- Feridas abertas extensas
- Doenças autoimunes não controladas
- Alterações de coagulação
- Pets em estado geral comprometido
Além disso, o microagulhamento não substitui tratamentos clínicos fundamentais. Ele atua como uma ferramenta complementar dentro da dermatologia veterinária, e não como solução isolada para doenças de pele complexas.
A expectativa do tutor também precisa ser alinhada. Os resultados são progressivos e dependem da resposta individual do animal, do tipo de lesão e da adesão aos cuidados pós-procedimento.
Microagulhamento como parte de um tratamento integrado em saúde pet

Cada vez mais, o microagulhamento vem sendo utilizado como parte de protocolos integrados de tratamento, associados a medicamentos, suplementos nutricionais e cuidados dermatológicos contínuos.
Essa abordagem integrada permite tratar não apenas a lesão visível, mas também os fatores que contribuíram para o problema, como inflamações recorrentes, baixa regeneração tecidual ou alterações hormonais.
Quando inserido em um plano terapêutico completo, o microagulhamento pode acelerar resultados e reduzir a recorrência de lesões, promovendo uma recuperação cutânea pet mais eficaz e duradoura.
O papel do tutor é fundamental nesse processo, seguindo todas as orientações e mantendo o acompanhamento regular com o profissional veterinário.
Conclusão
O microagulhamento em pets representa um avanço importante na dermatologia veterinária, oferecendo uma alternativa moderna, segura e eficaz para o tratamento de diversas condições cutâneas. Quando bem indicado, o procedimento estimula a regeneração da pele, melhora a cicatrização e contribui diretamente para o bem-estar animal.
No entanto, seu sucesso depende de diagnóstico preciso, execução profissional e cuidados adequados no pré e pós-tratamento. Mais do que um procedimento isolado, o microagulhamento deve ser encarado como parte de uma abordagem integrada de saúde pet.
Ao buscar sempre orientação veterinária especializada, os tutores garantem que seus animais recebam tratamentos alinhados com as melhores práticas, priorizando conforto, segurança e qualidade de vida.
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